quarta-feira, 25 de julho de 2012

Nossos (velhos) Planos

Fazer um passeio pelas ruas de Buenos Aires e à noite iremos comemorar
Viajar sem rumo pela estrada nas férias de verão
Passar o inverno embaixo de mil cobertores acompanhados.
Nós dois, juntos.

Andar por Porto Alegre com a câmera na mão
Sentar na grama e fotografar o sol se pôr
Tropeçar na calçada e você me segurar
Rir, juntos.

Sair num domingo
Ir na estréia de um filme
Ver um filme qualquer
Tomar um café, juntos.

Ir numa festa
Reclamar dela
Vamos dançar, juntos.

Me ensinar algo
Não conseguir entender
Se amar, juntos.

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terça-feira, 24 de julho de 2012

Não espero que leia, mas se escolher ler sinta-se à vontade

Aproximadamente 5 meses com ele dentro de mim ainda. Ainda. Meio ano passado e eu não sei se foi tempo perdido. Aparentemente o tempo parou. Eu sinto o mesmo de quando ele me deu tchau pela última vez.
É estranho, bizarro isso. Há pouco tempo dei-me conta da quantidade de dias que se passaram automaticamente, porque eles tinham que passar. Os compromissos rotineiros taparam meus olhos quanto a isso. Eu sentia culpa e depois não sentia mais, eu ficava feliz e depois desanimava... Semanas foram assim.
Eu nunca tinha passado por isso, eu não esperava nada de ninguém até encontrá-lo. O verão mais encantador e mais cheio de expectativas acabou quando chegou o outono. Obviamente. Não tão obviamente, além da estação, o tal "calor do momento" se foi.
Sim, eu sei que eu não sou a primeira nem a última a sofrer de amor. O meu mal não é apenas mal de amor, o meu mal nem eu sei. Me sinto como o último dominó da fileira, é difícil suportar tantas peças caídas. Odeio drama, mas eu não sei mais a quem recorrer senão por meio dos meus textos e poemas. Por isso não obrigo ninguém a ler.
Eu acho estranho o jeito que eu gostava dele. E eu não sei se gosto ainda. Não faz diferença. Eu tinha imensa admiração, ele fazia coisas incríveis que paravam o meu mundo e ele era absurdamente lindo para meus olhos. Ele me tirou daqui e me levou pro mundo dele. Talvez eu tenha esquecido uma perna de fora e facilmente fui tirada de lá. Foi rápido. Está na lista das minhas 5 maiores decepções na vida até agora. Eu odeio, odeio a forma que fui deixada. Talvez o detesto por isso, nunca conseguirei odiá-lo, mas sinto raiva. Junto com isso muita falta.
Às vezes penso que isso perdurará até outro vir e substituir, me levando a concluir que as pessoas podem sim ser substituídas. Por outro lado, existe a chance disso durar longos anos e... eu não sei o fim dessa frase. Tristeza faz arte, não é mesmo ? Por isso estou escrevendo... Quem sabe se eu escrever muito, ela vai terminando... Não custa tentar.




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sexta-feira, 20 de julho de 2012

Meu caro amigo

    "Amigo é coisa para se guardar..." Dentro do peito, no bolso, na gaveta, em qualquer lugar, mas não os deixe escapar. Não guarde e esqueça, mas antes guarde do que esqueça. No dia 20 de julho, sempre terá aquele que diz "todo dia é dia do amigo", ok isso está certo. Porém, a data faz com que a gente pare e se reúna para, especialmente, comemorar a amizade com quem mais gostamos, os amigos!
    Talvez, alguns 20 de julho não serão com os amigos de verdade. A gente custa às vezes a conhece-los ou reconhece-los. Tenho uma certa dificuldade em enxergar a sorte, entretanto, eu tenho uma sorte gigantesca em saber exatamente quem é meu amigo. Na verdade, eu tenho vários tipos de amigos e irei falar sobre algumas amizades...
    Luísa, amizade mais antiga. Aos 2 anos de idade fomos vizinhas. Durante esse período, íamos na casa uma da outra o tempo todo, sem avisar nossas mães. Passávamos pela cerca apenas. Luisa se mudou. Éramos colegas na escola, fazíamos ballet juntas. Ficamos um ano separadas na escola, novamente nos encontramos e esse ano terminaremos o Ensino Médio juntas. Essa talvez seja a amizade mais complicada, acho também que por isso ela seja tão forte. Foram muitas brigas e desentendimentos em 14 anos. Ao mesmo tempo, foram muitos abraços e muitas risadas. Não consigo ficar longe dessa chata.
    Mariana, meu ex chiclete. Por 4 anos eu e Mari fazíamos tudo juntas, nos conhecíamos muito bem. Aos 12 anos, vieram divergências que, por imaturidade talvez, nos afastamos. Foi a minha primeira grande decepção na vida, lembro de ter ficado muito triste e tentei voltar atrás da amizade. Não deu certo naquele ano. Em 2010, voltei a me aproximar dela. Juntei minhas amigas para meus 15 anos e a Mari era extremamente indispensável. É a amiga que mais tenho afinidade, temos o gosto parecido. Hoje somos amigas, bem amigas, mas eu sinto muita saudade daquele tempo que nos chamávamos de melhor amiga.
    Muito bem, agora uma sintetizada...
    Gabriel Dai Prá, Rodrigo, Camila, Isabela, Lucas e Augusto. Todos eles são diferentes uns dos outros e eu tenho a mesma consideração com todos. Dai Prá, já tivemos a fase "se odiar", hoje somos completamente amigos. Rodrigo, assim  como a Luísa, o Lucas, a Mari e o Gabriel conheço desde a infância, e eu me sinto completamente a vontade para falar piadas sem graça pois sei que ele vai rir igual. Camila, fases afastadas, fases próximas, mas sempre amigas, conto com ela para tudo. Isabela, estamos na fase afastadas, mas já me ajudou muito, me divertiu muito e eu continuo tendo a mesma confiança. Lucas, parceiro para ser bobo, cutucar e dizer "high 5", amigo de longa data. Augusto, o mais recente, impossível ficar desanimada ao lado dele e ele já tem o espaço dele nos meus laços de amizade.
     Meus queridos que não foram citados, se você sabe que somos amigos, não se preocupe. Obrigada pelos conselhos e pelas conversas. Obrigada por tudo. Amigos, se faz tempo que eu não digo "te amo" não é esquecimento, é sinal que são vocês os meus verdadeiros e são vocês que eu amo.

Até  amanhã, até o msn, até qualquer hora...







@marceladebettio