Embaixo do chuveiro penso em tudo
Até nas coisas que desconheço
E naquelas que sinto saudade.
Elaboro versos que viram canções
Eu vou cantarolando-as
E a água escorre do corpo até o ralo
Basta virar a torneira
Basta abrir a porta
E meus versos tornam-se apenas avulsos.
Esqueço de tudo
Até meu pensamento vira passageiro
Quem dera que a saudade fosse junto
Escreverei versos inacabados
Avulsos enquanto espero-te
Embora ainda não saiba quem sejas.
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